Várzea Paulista da Ferrovia às orquídeas


A memória de Várzea Paulista, seus saberes, sabores, seus moradores, causos e poesia estão registrados no livro Várzea Paulista da Ferrovia às orquídeas, de Dulcinéia de Fátima Ferreira Pereira, Eufraudísio Modesto Filho e Gesse Silva de Araújo. A obra, patrocinada pela KSB, com apoio do Ministério da Cultura, contextualiza não somente a história e geografia da cidade, como seus recortes culturais. O livro tem lançamento hoje (2), às 18h, no Auditório da KSB Bombas Hidráulicas. A realização é da 3S Projetos e Editora Komedi.

Com farto material iconográfico e caprichado projeto gráfico, o livro traz, ainda, curiosidades e fotos, assinadas por Genésio Filho, de personalidades que com sua lembrança, dialogam com a cidade.

Importante destacar que o livro poderá servir de importante fonte de pesquisa, já que parte da edição de 2.200 volumes será doada à rede pública de ensino da cidade.

O projeto Várzea Paulista, imagens e histórias surgiu pela constatação da inexistência de publicação equivalente que reunisse a história da cidade, que hoje experimenta grande progresso industrial.

Este tipo de publicação é importante por se tratar de um documento de referência para a comunidade local. Além de ser uma fonte de pesquisa para estudantes de todas as idades que tenham interesse em conhecer sobre a cidade”, afirmam os organizadores.

O livro também desperta a possibilidade de novos documentos serem criados no futuro, mantendo viva a história da formação do município de Várzea Paulista.

História

Várzea Paulista, localizada estado de São Paulo, foi assim denominada por estar localizada na região em que havia uma várzea campesina, no itinerário da estrada de ferro construída pelos ingleses no final do século 19, entre Santos e Jundiaí.

A região começou a ser povoada em 1886. Com o pioneirismo da via férrea, em 1891, foi inaugurada a Estação Ferroviária que contava também com arquitetura e materiais ingleses. Mais tarde, ao lado da estação instalou-se a primeira empresa no ramo de produtos químicos. A boa localização junto à estrada de ferro e o pioneirismo econômico renderam à futura cidade uma situação privilegiada em relação à quantidade de indústrias instaladas.

Até a década de 1960, Várzea se manteve como distrito de Jundiaí, quando deu inicio na região um movimento emancipatório. O movimento, guiado pelo lema Várzea com vida política e administrativa próprias, insistia na transformação de Várzea em um município liberto de Jundiaí. Finalmente, no dia 21 de março de 1965, Várzea foi elevada a município e recebeu o nome pelo qual é conhecida hoje: Várzea Paulista.

Em 2010, Várzea Paulista completou 45 anos de sua emancipação. Esta publicação vem, em um momento favorável, resgatar o rico patrimônio histórico e cultural desta cidade.

Serviço
Lançamento
Livro Várzea Paulista da ferrovia às orquídeas
Local: Auditório da KSB Bombas Hidráulicas (Rua José Rabello Portella, 638. Várzea Paulista. SP)
Data: 02 de junho (quinta-feira)
Horário: 18h
Patrocínio: KSB
Apoio: Ministério da Cultura
Realização: 3S Projetos e Editora Komedi

Fonte: assessoria de imprensa institucional