Best-seller no Japão e na China, que chega ao Brasil pela Editora Cultrix, reúne teorias sobre pesquisa genética, vida eterna e propõe a globalização de uma cultura universal
Classificada como “gênio” pela imprensa oriental, Wang Xiaoping, 25 anos, sugere em A Segunda Declaração a globalização de uma única cultura pela qual o futuro determina as ações do presente.
Obra contempla carta aberta à Organização das Nações Unidas - ONU
Eis alguns recortes de A Segunda Declaração – O Próximo Passo da Evolução e o Futuro da Humanidade, obra que chegou ao Brasil em maio, pela Editora Cultrix. Aclamada por público e crítica no mundo oriental, a autora Wang Xiaoping, de apenas 25 anos, é dotada de memória fotográfica. Aos 15 anos deixou a escola e passou a ser autodidata e já redigiu quatro obras – todas registraram calorosas vendas e elogios.
Nessa linha de raciocínio, a obra abrange os mais variados campos da atividade humana como alta tecnologia, medicina, antropologia, estética, literatura, economia, política e ciência do Oriente e do Ocidente. A autora separa um bom número de páginas para dissertar sobre as pesquisas envolvendo células tronco, terapia genética, culminando na possibilidade real, segunda ela, de vida eterna.
A teoria central – embasada na cultura Dacheng (a qual a autora defende como a ideia a ser globalizada) evidentemente, ganha corpo por questionamentos específicos, o que não deve ser entendido como menores. Estes, por sua vez, nascem sob a sombra de comparativos simples, mas absolutamente pertinentes: o crescente acesso às informações, mas não à cultura; o domínio da tecnologia sem objetivos coletivos claros; o conhecimento sem aplicação por falta de ideais; a luta entre irmãos e a aliança entre inimigos, para citar alguns pontos.
Ainda no início do livro, a autora lista e disserta sobre os pilares básicos do conceito proposto: Cultura centrada no ser humano, Cultura amante da vida, Cultura Ecológica, Cultura Pacífica e cooperativa, Cultura do bem comum e Cultura de Grande Sucesso.
Wang Xiaoping vai muito além dos trabalhos seminais dos mais importantes futurólogos ocidentais, como Alvin tolfer (A Terceira Onda) e John Nasibitt (Megatêndencias): a autora dialoga com ambos e os supera, como ela mesma afirma. “Este livro não contém apenas explicações e previsões, mas também projetos e planos. Eu não quero ser o Toffler da China. Quero superá-lo”.
Carta aberta à ONU
Já nas páginas derradeiras, Xiaoping assina carta aberta à Organização das Nações Unidas. A autora aponta fragilidades diversas na instituição, como a dependência financeira dos países ricos, além de sua utilização, por vezes, como mero espaço para debates. A pensadora, porém, defende a ideia de que é este o órgão capaz de materializar suas ideias e propostas.
“A ONU deve agir e se posicionar como a primeira nação de todos.”
Sobre a autora
Wang Xiaoping, autora de quatro best-sellers, intelectual, oradora e pensadora, chamada de “gênio mundial” pela imprensa chinesa, tem 25 anos de idade. Dotada de memória fotográfica, aos 15 deixou a escola e passou a ser autodidata, aprendendo com livros e a internet. Quatro meses depois, escreveu sua primeira grande obra. A Segunda Declaração é seu quarto best-seller e seu primeiro trabalho publicado no Ocidente.
A Segunda Declaração
Wang Xiaoping
Tradução: Lúcia Helena Seixas
400 Páginas; Preço:R$ 62,00
Capa: Brochura; Formato: 116,0 x 1,2 x 23,0 cm
Editora Cultrix, 2011
Fonte: Parceria 6 Comunicação Integrada