Piaf - de Môme a Edith – Documentos Inéditos

Editora Martins Fontes – Selo Martins traz pela primeira vez ao Brasil fotos, relatos e momentos únicos da diva francesa que até hoje causa emoção com suas canções


 “Quando eu tiver morrido, tantas coisas sobre mim já terão 
sido ditas que ninguém saberá realmente quem fui.
 Isso não tem muita importância, você me diria. 
É verdade. Mas essa é uma ideia que me magoa.” (Piaf)

Por Jornalista Carina Gonçalves - Setembro 2014

Dona de uma voz inconfundível, repleta de emoção e carisma, que provocava nas pessoas as mais diversas reações, Édith Piaf, francesa, levou ao mundo, por meio de suas músicas e composições tão particulares, muito de si, de seu amor, dores, arrependimentos e sonhos. Em homenagem a ela e toda a sua trajetória polêmica e ao mesmo tempo romântica, chega às livrarias “Piaf - de Môme a Édith – documentos inéditos, de Jean-Paul Mazillier, Anthony Berrot e Guilles Durieux, pela Editora Martins Fontes – Selo Martins. 

A obra reúne mais de 300 documentos inéditos e revela as coleções de Jean-Paul Mazillier e Anthony Berrot, até então desconhecidas. Uma oportunidade para que o leitor possa apreciar partituras e programas originais e internacionais, diários, anotações dos programas, fotografias inéditas, edições raras e muitas ilustrações que desmistificam, até os dias atuais, a figura do que havia por trás da voz poderosa e da impressionante presença da cantora francesa. 

Personalidade extraordinária, Édith Piaf inspirou e revelou inúmeros autores-compositores e intérpretes. Ela também foi comediante. Do princípio de sua carreira nos cabarés de Paris até “la Piaf” internacional do Carnegie Hall, a cantora conduziu sua carreira com uma precisão e um rigor fora do comum: lúcida sobre seu talento e determinada a chegar até o mais profundo do próprio ser com paixão e fervor.  O seu canto expressava claramente sua trágica história de vida, o que ajudou a torná-la sucesso absoluto com "La vie en rose" (A Vida Cor-de-rosa - 1946), "Hymne à l'amour" (Hino ao Amor - 1949), "Milord" (Meu Senhor - 1959), "Non, je ne regrette rien" (Não, Eu Não Lamento Nada - 1960). 

E, mesmo hoje, 50 anos após sua morte, ela se faz presente em trilhas sonoras de filmes dos mais variados gêneros, que vão do drama ao infantil, como no solo da personagem “Madame Du Buá”, uma caçadora implacável em “Madagascar 3: Os Procurados” (2012). Entre outros filmes que incorporaram canções de Piaf, estão: Keiner liebt mich (1994), La Haine (1995), Babe, um porquinho atrapalhado na cidade (1998), Sueurs (2002), Innocents - The Dreamers (2003), Monamour (2005), Intolérable cruauté (2003), La Môme (2007), WALL-E (2008), Inception (2010) e X-Men: First Class (2011). E vozes fabulosas também interpretaram Piaf: Bibi Ferreira, Maria Gadú, Maysa, Louie Amstrong, Celine Dion, Tonny Bennett e Donna Summer.


Ficha Técnica: 
Título: Piaf - de Môme à Edith - documentos inéditos 
Editora: Martins Fontes - selo Martins
Coleção: Música e Fotografia
Autor: vários
Seção: Música / Literatura / Variedades / Fotografia
Ano de Publicação: 2014
Edição: 1
Páginas: 236
Acabamento: Brochura
Valor: R$ 89,90


Texto - Jornalista Carina Gonçalves