Especial Bienal do Livro:
Você é livre? Exerce o livre-arbítrio?
Será que somos livres
ou possuímos de fato o livre-arbítrio como pensamos? Será que a natureza exerce
seu poder de persuasão em nós sem que percebamos e, assim, criamos uma falsa
ilusão de que temos a capacidade de exercer tudo e qualquer atividade de
interesse pessoal? Todos os temas são polêmicos e suscitados na nova obra da Martins Fontes – Selo Martins: “A
Moral Universal ou os Deveres do Homem Fundamentados na sua Natureza”, escrita pelo filosofo, autor e enciclopedista
franco-alemão Barão Paul Henri d’Holbach
(1723-89), também conhecido como Barão d'Holbach. Além de ele ter sido uma
figura proeminente do Iluminismo francês, foi um dos primeiros filósofos que
criticou de maneira sistemática e com fundamentos a doutrina do livre-arbítrio.
Dizia que a natureza é uma grande máquina e os seres humanos seus mecanismos
particulares, em outras palavras, que as pessoas não possuem livre-arbítrio,
deixando-se enganar pela própria consciência. A obra rica em seu contexto responde
algumas perguntas e sugere reflexões sobre outros temas importantes, ainda hoje
discutidos na sociedade.
Abaixo segue o
release editorial sobre a obra:
A Moral Universal ou
os deveres do homem
fundamentados na sua natureza
Se viver feliz e viver
segundo a natureza é uma e a mesma coisa, como afirma Sêneca na epígrafe do
livro “A moral universal”, do grande iluminista Barão de Holbach, então é
possível dizer que a verdadeira moral é aquela que deve servir à vida, é aquela
que está a serviço da existência. O que vemos nessa obra é uma busca minuciosa
pela compreensão dos fundamentos de uma moral que deve se assentar na natureza,
que, antes de ser uma ideia abstrata, é aquela que nos constituiu
concretamente, materialmente. Essa natureza da qual somos parte, e que está por
todo lado, e também dentro de nós, e que, para Holbach, só se encontra vedada
aos que insistem em permanecer de olhos fechados para o mundo.
Sobre o autor: Barão de Holbach
(1723-1789) nasceu e foi educado na Alemanha, mas se naturalizou francês em
1749. Herdeiro de uma grande fortuna, ele transformou seu salão num grande
centro de reunião de filósofos e enciclopedistas. Ateísta, determinista e
materialista, opunha-se à monarquia absoluta, à religião do Estado e aos
privilégios feudais. Por isto, é considerado um dos intelectuais mais radicais
do seu tempo. O seu trabalho mais famoso é o Sistema da Natureza, de 1770.
Faleceu em 1789, nas primeiras semanas da Revolução Francesa.
Ficha Técnica:
Título: A Moral Universal - Ou Os Deveres Do Homem
Fundamentados Na Sua Natureza
Autor: Barão de
Holbach / Tradução: Regina
Schöpke e Mauro Baladi
Editora: Martins
Fontes - Selo Martins
Ano de Publicação: 2015
/ Páginas: 896
/ Valor: 49,00
Site: http://www.livrariamartinseditora.com.br/moral-universal-a-ou-os-deveres-do-homem-fundamentados-na-sua-natureza-p24045/
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