A Arte de Caminhar
O Escritor como Caminhante
Que
caminhar faz bem para a saúde e tranquiliza a mente, isso não é novidade. No
entanto, se vista sob a ótica de que esta prática contribui, também, para o
desenvolvimento da escrita e da criatividade, ai sim pode ser considerada uma notícia.
Esse é o argumento de Merlin Coverley, escritor e livreiro
britânico, que apresenta em sua obra “A Arte de Caminhar”, publicada no
Brasil pela Martins Fontes – Selo Martins, uma reflexão acerca da atividade
de caminhar e sua relação com a criação e a escrita.
Para isso, vale-se de
dados biográficos e das obras de autores de diversas regiões e épocas que
tinham a atividade incorporada em sua rotina, sejam como simples caminhantes,
como peregrinos, pedestres ou flanêurs (termo francês que denomina vagantes,
distraídos, vagabundos). Em comum, a maioria desses autores tem na caminhada
uma fonte inesgotável de inspiração e questionamento, fortemente incorporada em
suas criações. Como exemplos, o filósofo Jean-Jacques Rousseau, o poeta William
Wordsworth e o próprio Aristóteles, que zanzava para lá e para cá enquanto
filosofava.
Como a caminhada
adquiriu esse status? Por que algo tão óbvio – como colocar um pé diante do
outro – adquiriu um valor tão elevado? O autor apresenta e analisa algumas
respostas possíveis nesta obra.
Sobre o autor: Merlin Coverley é escritor e livreiro
britânico. Também é autor de Psychogeography, Occult London e Utopia. “The Art
of Wandering”. A obra “A arte de caminhar” é o primeiro livro do autor
lançado no Brasil.
Ficha Técnica:
Título: A Arte de Caminhar – O Escritor como Caminhante
Autor: Merlin Coverley
/ Tradução: Cristina Cupertino
Editora: Martins Fontes
– Selo Martins
Páginas: 224
Publicação:
2015 / Edição: 1ª
Valor sugerido:
40,00 - Site: http://emartinsfontes.com.br/catalogo_det.php?id=1105
Fonte: JCG Comunicação – Excelência na Arte de Comunicar