Nem todas as mães amam os filhos
Escritora conta como superou o desprezo com que foi tratada pela mãe durante toda a sua vida
Paulinas Editora traz à 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo a escritora Rose Ferreira, que lança sua autobiografia “Nem todas as mães amam os filhos”, nos dias 3 e 4 de setembro, às 16h e às 14h, respectivamente.
Rose Ferreira conta como passou boa parte de sua vida tentando conquistar o amor de sua mãe e buscando motivos para a violência e o desprezo com que foi tratada. Rose sofreu maus-tratos físicos e psicológicos e foi espancada, humilhada e difamada pela própria mãe, que repetia constantemente o quanto seu nascimento a fizera infeliz e trouxera dissabores para sua vida.
Apesar do ambiente adverso e sem perspectivas, a autora conseguiu estudar e trabalhar, o que lhe concedeu um pouco de liberdade, até que, com a morte do pai, teve de se dedicar aos cuidados da mãe agressora. Mesmo sem entender o motivo de tanta crueldade e convivendo com a culpa de não se sentir merecedora do afeto maternal, Rose conseguiu manter certo equilíbrio que a conduziu a uma carreira profissional bem-sucedida e a um casamento feliz.
Somente então, quando por acaso leu um livro sobre psicopatia, conseguiu vislumbrar uma personalidade tão singular. “Algumas pessoas simplesmente nascem assim: incapazes de sentir empatia, de desejar cuidar do outro e de indignar-se diante das injustiças. Não estabelecem vínculos afetivos. Não amam. E podem maltratar, prejudicar e destruir outras vidas para obter vantagens para si ou apenas pelo prazer de ver o outro sofrer, sempre com plena consciência dos seus atos e nenhum arrependimento.”
Ao compreender que não haveria como despertar-lhe amor ou qualquer tipo de emoção, embora se sentindo frustrada por não ser capaz de influenciá-la com bons exemplos e dedicação, fez um grande esforço para aceitar a realidade e escolher o perdão como forma de libertar-se das amarras do desamor e de qualquer desejo de vingança. “Deus nos deu o livre-arbítrio para que possamos escolher os nossos caminhos. Eu escolhi o amor e o perdão.”
Um livro muito bem escrito, apesar do tema difícil e pesado. Mais que uma catarse, oferece pistas para o reconhecimento desse transtorno e de como lidar com ele.
Serviço:
Lançamento do livro “Nem todas as mães amam os filhos” e sessão de autógrafos com Rose Ferreira
Estande M028 – Paulinas Editora
24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo – Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Pavilhão de Exposições do Anhembi
Quando: sábado, dia 3 de setembro, às 16h, e domingo, dia 4 de setembro, às 14h
Ficha técnica:
Título: Nem todas as mães amam os filhos
Autora: Rose Ferreira
ISBN: 978-85-356-4171-4
Coleção: Superação
Páginas: 216
Edição: 1
Ano: 2016
Idioma: Português
Formato: 13,5 x 20,0 cm
Código: 529567
Sobre a autora:
Rose Ferreira é formada em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade de São Paulo e pós-graduada em Administração Mercadológica pela Escola Superior de Propaganda e Marketing. Atuou em sua área de formação por alguns anos, mas se sentiu atraída pela Gestão de Pessoas. Fez sua terceira especialização em Pedagogia Empresarial e implementou programas de Qualidade de Vida no Trabalho. Também foi educadora corporativa por 13 anos. Hoje, auxilia organizações a obter melhores resultados com aperfeiçoamento de processos e capacitação de colaboradores.
Sobre Paulinas:
Paulinas Editora é parte integrante do projeto apostólico da Pia Sociedade Filhas de São Paulo, instituição religiosa católica fundada pelo padre Tiago Alberione, com a colaboração de irmã Tecla Merlo, na Itália, em 1915, com o objetivo de evangelizar na cultura da comunicação. Referência de qualidade, ética e respeito pela diversidade cultural e religiosa, Paulinas Editora está presente no Brasil desde 1931 e, ao longo de sua trajetória, vem sendo reconhecida por sua atuação com inúmeras premiações, com destaque para sete Prêmios Jabuti – o mais importante prêmio literário do país, conferido pela Câmara Brasileira do Livro. Diversas obras também receberam a menção “Altamente recomendável” ou indicações ao “Acervo básico”, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), entre outras distinções conferidas por associações literárias nacionais e do exterior.
Fonte: assessoria de imprensa